Como os ambientes interferem na saúde mental | Setembro Amarelo
O Setembro Amarelo é uma campanha nacional que integra as ações globais de prevenção ao suicídio, ato que, entre outros fatores mentais e comportamentais, pode ser causado por transtornos psicológicos como ansiedade, depressão e insônia.
Os ambientes físicos onde os indivíduos vivem e fazem suas principais atividades também podem influenciar nesses transtornos.
Ambientes físicos x comportamento humano
O ser humano é movido por relacionamentos e interação. Seja com as outras pessoas, ou os lugares onde exercemos nossas atividades. Neste sentido, essa interação com seu meio, e espaço em toda a sua constituição, fará parte da sua estruturação como sujeito, afetando sua saúde de maneira geral.
A partir do momento em que as pessoas têm consciência do impacto dos ambientes em suas vidas, é possível utilizá-lo como instrumento para mudanças de comportamento.
Segundo Tye Farrow, especialista em arquitetura para área da saúde, defende que não existe ambiente neutro. Para ele, os espaços sempre influenciam as pessoas e que o ocupam positiva ou negativamente. Devemos sempre nos questionar se eles reforçam hábitos não saudáveis.
O conceito se expande no âmbito corporativo, os espaços de uma empresa têm o poder de interferir tanto na saúde mental, como física dos colaboradores.
Seja a partir da ergonomia que utilizam no seu mobiliário, na iluminação correta ou cores inseridas no ambiente.
A neuro arquitetura pode melhorar sintomas de ansiedade, depressão e insônia, por meio de pontos de influência que demonstram como a natureza pode auxiliar no bem-estar. Além da natureza, a neurociência aplicada à arquitetura pode utilizar de técnicas que usam formas, cores e iluminação.
Quanto mais os profissionais estudarem para quem estão projetando, com questionamentos como “quem são essas pessoas” e “do que elas sofrem”, mas será possível entender o que pode ser feito no ambiente para auxiliá-las numa melhoria. A SIAB está aqui para te ajudar nessa jornada, conte conosco.
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(Fonte: trechos retirados de artigos da NEUROARQ® Academy)